Fonte: Site da Câmara de Vereadores de Ipojuca
Em resposta à reportagem divulgada em jornal de grande circulação, na última quinta-feira (15), a Câmara dos Vereadores de Ipojuca assegura que nunca houve 8 meses de férias e nem de recesso na Casa Legislativa. Pelo contrário, entre 2010 e 2011, o número de projetos tramitados na Câmara duplicou de 33 para 67. Ao todo, foram realizadas 37 sessões em 2011. O único mês em que não houve sessão parlamentar foi em março, devido à necessidade de análise aprofundada de alguns Projetos de Lei. Em 2010 e 2009 foram realizadas 42 e 40 sessões, respectivamente. O Regimento Interno da Casa estipula apenas os meses de início dos períodos e um mínimo de sessões que precisam ser realizadas em cada um. Esse número mínimo não pode, de forma alguma, ser tomado como base para mensurar o trabalho desenvolvido pelos vereadores.
As reuniões parlamentares da Câmara de Ipojuca são divididas em quatro períodos legislativos, os quais podem durar até três meses. Lembrando que os vereadores, assim como a estrutura administrativa da Casa, continuam trabalhando durante o tempo de intervalo entre os períodos. E a verdade é que a Câmara de Ipojuca nunca permaneceu fechada por mais de dois dias úteis (período de carnaval).
Além disso, as sessões legislativas representam apenas a etapa final de um trabalho muito mais complexo e demorado que é executado pelos vereadores. Muitos Projetos de Lei demandam pareceres técnicos das mais diversas especialidades, como economistas, engenheiros, urbanistas e ambientalistas. Além dos Projetos de Lei, em 2011, os vereadores também trabalharam em 526 ofícios expedidos pela Casa. Esses ofícios são requerimentos e indicações de autoria dos vereadores, encaminhados às autoridades competentes, e dizem respeito à solicitação de obras e serviços para o município. Ipojuca é um município cuja extensão geográfica ultrapassa a de Recife. São 03 distritos e 72 engenhos, muitos deles de difícil acesso. Por isso é importante que os vereadores se desloquem até esses lugares, a fim de ouvirem as pessoas e serem informados das necessidades de cada comunidade. Só assim eles podem requerer obras e criar leis que correspondam às necessidades do município.