quarta-feira, 27 de julho de 2011

História de Vida - Romero Sales


Queria ser vereador para melhorar o ensino e trabalhar pela inclusão profissional dos ipojucanos em Suape” - Romero Sales
No campo da política, o vereador é considerado o político mais próximo do povo. É ele quem escuta as reivindicações das comunidades e leva-as para serem discutidas em plenária. Romero Sales, vereador em seu 5º mandato, quer estreitar ainda mais seus laços com os ipojucanos, fazendo-os conhecer sua trajetória de vida e o que lhe fez entrar na política. Leia a história de vida de Romero Sales e conheça um ipojucano que ama o seu município. 
 
Sua história está exposta em formato de entrevista, a qual foi dividida em duas partes. A primeira parte fala da vida pessoal de Romero e de seus feitos como cidadão ipojucano. A segunda, trata do trabalho profissional e político. Mas, Romero é uma só pessoa. O amor por Ipojuca, a dedicação ao setor da educação, a competência como engenheiro e a transparência como político fazem parte e é o que define a pessoa de Romero Sales. 

1. Quando e onde nasceu? 
Romero - Meu pai, Antônio Eudaldo Acioli de Sales (Seu Toinho) é de Água Preta – PE e minha mãe, Maria do Socorro Rapôso Sales (Dona Socorro), é natural de Palmares – PE. Eles vieram para Ipojuca em 1958, quando se casaram. Minha mãe trabalhava como diretora do Grupo Escolar Rural Domingos Albuquerque e meu pai como coletor de Ipojuca. Nasci aos 7 meses em Recife, durante as compras do enxoval, em 22/09/1959. Sou Ipojucano, minha esposa é ipojucana e meus filhos só não nasceram em Ipojuca porque não tinha maternidade.  Tenho três irmãs: Rosemary (pedagoga), Rosane (pedagoga), Roberta (comerciante). Dedico-me à Ipojuca porque amo as pessoas que fazem parte deste lugar, elas não são estranhas para mim. São amigos de infância, colegas de trabalho, ex-professores, trabalhadores dos lugares onde faço compras ou levo coisas para consertar. Eu vivo Ipojuca. Quero melhorar este município não só por essas pessoas de quem falei, mas também porque quero que meus netos vivam Ipojuca tanto quanto eu vivo. 

2. Onde foi criado e onde mora atualmente? 
Romero - Desde que nasci fui criado em Ipojuca. Residi a minha infância e parte de minha adolescência na casa que se localizava ao lado do Grupo Escolar Rural Domingos Albuquerque, onde hoje funciona a Biblioteca da Escola Domingos Albuquerque.
 
3. Casado? Com quem? Há quanto tempo?
Romero - Casei em 25/05/1985 com Célia Agostinho Lins, hoje, Célia Agostinho Lins de Sales; filha de Jaime Agostinho Lins (Seu Jaime), ex-vereador por diversos mandatos e ex-prefeito de Ipojuca. E Maria José Lins (Dona Maria), pessoa de uma paciência e bondade dificilmente vistas. Fizemos Bodas de Prata no ano passado e estamos com 26 anos de casados.

4. Tem Filhos? Netos?
Romero - Tenho dois filhos de quem me orgulho muito. Meu primogênito é Romero Antônio Rapôso Sales Filho, 24 anos, e está concluindo o curso de Arquitetura e Urbanismo. Maria Luíza Lins Rapôso Sales, minha caçula, com 20 anos, cursando o 8º período de Engenharia de Produção. Ainda não tenho netos, mas serão muito bem vindos. Sei como é bom ter um bebê em casa.

5. Fale um pouco da sua trajetória como estudante e como profissional
Romero - Estudei no Grupo Escolar Rural Domingos Albuquerque, do Jardim da Infância até a 4ª Série Primária. Minha primeira professora foi Dona Maura Coutinho. Fiz a admissão ao ginásio e fiz da 1ª à 4ª série no Ginásio Aníbal Cardoso, escola que me traz muitas saudades, dos professores e colegas, com quem até hoje me encontro. Fui fazer o científico na cidade do Cabo, no Colégio Santo Agostinho, pois Ipojuca na época não tinha 2º grau. Fiz o 2º e 3º ano científico no Colégio e Curso ESUDA. Passei no primeiro vestibular em 1977, para o curso de Engenharia Agronômica da UFRPE. Em 1984, fiz o curso de Licenciatura Plena da FAFIRE para ensinar no Ensino Fundamental e Médio. Fiz cursos de Especialização e tive o meu primeiro emprego em abril de 1978, como professor da Escola Domingos Albuquerque. Em 1980, consegui o meu primeiro estágio como engenheiro agrônomo, na Empresa SUAPE, na Gerência de Preservação Ecológica. Fui contratado em 1982, quando fui efetivado como funcionário da Empresa SUAPE. Já dirigi a Divisão de Preservação Ecológica e a Gerência de Meio Ambiente de SUAPE. Hoje estou na Coordenadoria de Novos Negócios. 

6. Como foi sua experiência como professor?
Romero – A docência foi minha primeira experiência profissional. Tenho muito carinho pela área. Comecei na Escola Domingos Albuquerque, ensinando ciências para turmas da 6ª série. Logo depois, comecei a ensinar matemática e técnicas agrícolas da 5ª a 8ª série. Quando a Escola passou a contar com o Ensino Médio, fui o primeiro professor de química. Posteriormente, fui professor nas disciplinas matemática, estatística, economia e mercado. No ensino fundamental, fui professor também de religião e inglês. Tive muitos alunos, hoje, amigos e colegas de trabalho. Foi a educação que me impulsionou a entrar na política, pois queria ser vereador para melhorar o ensino em Ipojuca e trabalhar pela inclusão profissional dos ipojucanos em Suape.
 
 7. Quais são seus valores máximos (o que defende, o que acredita ser primordial)?
Romero - Fé em Deus, família, amigos, transparência, ética, honestidade, persistência e humildade.

 8. Como é sua vida cristã e seu trabalho na Igreja?
Romero - Sempre busquei estar próximo de Deus. Desde pequeno, eu gostava de ir às missas de domingo que aconteciam às 16h na Igreja do Senhor Santo Cristo. Fiz primeira comunhão e participei do CJC – Comunidade de Jovens Cristãos. Quando estava para me casar, em 1985, não era crismado. Foi quando Frei Hermano, vigário de Ipojuca na época, implantou a Catequese de Crisma e me pediu para ser um dos catequistas, foi quando também me crismei. Casei em 1985 e continuei o trabalho na igreja. Em 1987, fui convidado para ser Ministro da Eucaristia da Igreja Católica em Ipojuca. Participei do Grupo de Casais com Cristo, da Paróquia de São Miguel. Sempre gostei muito de música e, em 1992, consegui fazer realidade o Ministério de Música da Paróquia de São Miguel de Ipojuca. Em 1999, fui um dos fundadores do “Grupo de Bem com a Vida” que tem, hoje, 12 anos de existência e participa ativamente da missa das 06h, nos domingos, na Igreja de Santo Cristo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Ipojuca vai formar 1000 soldadores – Romero Sales

Essa notícia que tem percorrido a mídia estadual nas últimas semanas representa uma tentativa de diminuir o déficit na mão de obra qualificada, em Ipojuca. A falta de pessoas instruídas para atribuições específicas tem sido um grande problema para os empreendedores do Complexo Portuário de Suape. As empresas têm amenizado o problema trazendo profissionais de outras partes do país e do mundo. Isso faz com que pessoas nativas deixem de ser empregadas. Além disso, as operações das empresas são encarecidas devido ao alto custo decorrente do deslocamento dos trabalhadores. Sem falar dos danos sociais trazidos pelo boom populacional ocorrido nos municípios em torno do complexo.

Para evitar esses problemas, a qualificação profissional deve ser pensada antes da implantação dos projetos industriais. E foi assim que Romero Sales trabalhou em seu mandato como Secretário de Educação. Foi no mandato de Romero que aconteceu a parceria entre o Poder Público Municipal e o Estaleiro Atlântico Sul, para a construção da Escola Nascedouro de Talentos. Desde a sua criação, em 2007, a escola tem capacidade para disponibilizar cursos profissionalizantes para 300 alunos por turno. Ou seja, Romero deixou a estrutura do Nascedouro pronta para formar cerca de 900 soldadores, encanadores ou montadores - por semestre. 


Além disso, entre 2005 e 2008, Romero implementou uma série de programas voltados para a melhoria do nível de escolaridade dos ipojucanos. Dentre esses programas, está o Ipojuca na Universidade, que consiste na preparação dos jovens para o acesso ao nível superior. 

Também foi Romero que instituiu, em 2007, o Pró Cefet que selecionou e preparou alunos ipojucanos para o vestibular do CEFET - Ipojuca. Foi o próprio Romero Sales, como Secretário de Educação, que intermediou a doação da área para a construção do IFPE – antigo Cefet – em Ipojuca. No IFPE são oferecidos cursos de nível técnico e superior em eletrônica, mecânica, construção civil, dentre outros. 

Através de Romero, Ipojuca ingressou também nos programas Brasil Alfabetizado (voltado para a alfabetização de jovens e adultos) e Inclusão Digital (implantação dos laboratórios de informática nas escolas da zona urbana). Além disso, Romero ampliou as ações já existentes. Cinco vezes mais alunos passaram a ser beneficiados pelo Escola Aberta. Em relação ao EJA (Educação de Jovens e Adultos), o número de turmas foi duplicado. O Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) também foi incrementado. Romero esforçou-se também para valorizar o magistério, distribuindo uniformes, melhorando as condições de trabalho e executando uma política de aumento salarial.

Ipojuca cresceu. Suas necessidades também cresceram. Romero baseia seu trabalho no desenvolvimento planejado. O gestor municipal deve se antecipar às necessidades através do planejamento. A escolaridade não é uma coisa que acontece da noite para o dia. É preciso plantar para depois colher. Romero defende a educação de qualidade desde a escola básica. Ele pensa que “a ampliação de um sistema de educação integrado ao mercado de trabalho é a melhor forma de garantir oportunidades de emprego para os ipojucanos”.