Se antes Ipojuca era um município
comum da Mata Sul de Pernambuco, hoje, ele se apresenta como carro chefe do
desenvolvimento do estado. Um município com cultura rural, formado
predominantemente por descendentes de ex-escravos, cuja atividade principal – a
cana de açúcar - permanece forte. Porém, com uma diferença: atualmente, as
usinas têm tido de disputar mão de obra com o Complexo Industrial e Portuário
de Suape.
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Romero Sales, Pedro Serafim e Eduardo Campos |
A entrega do navio João Cândido,
pelo Estaleiro Atlântico Sul, na sexta-feira passada, foi comemorada por
centenas de ipojucanos. Esses ipojucanos, que participaram da construção do navio,
foram auxiliados por programas da prefeitura. Foi somente a partir de 2005, com
Romero Sales à frente da Secretaria de Educação, que os ipojucanos começaram a
integrar massivamente a mão de obra de Suape. O que era 500 passou rapidamente
para 5 mil. Isso ocorreu graças à implementação, pelo então secretário, de
programas emergenciais de capacitação. Esses programas culminaram, dentre
outras coisas, na construção da escola profissionalizante Nascedouro de
Talentos e na fundação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia –
IFPE, em Ipojuca.
“A entrega do navio João Cândido
representa um novo tempo para Ipojuca”, afirmou Romero Sales na cerimônia de
entrega do navio. Segundo ele, a construção desse navio, com todas as suas
dificuldades, demonstra os desafios enfrentados por um município e um país sem
tradição naval e que tentam inaugurar uma nova fase para a população. “A
finalização da embarcação simboliza a superação dos desafios. É um novo Ipojuca
e um novo Brasil acontecendo: mais educação, emprego e melhor qualidade de vida
para as pessoas”, finalizou Romero.
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